domingo, 4 de janeiro de 2009

sabádo

O poeta estava certo quando disse que sábado, é o dia.
Dia em que o mundo tornou-se mundo.
Alguns resguardam o dia, os usam para as orações.
Dia em que as pessoas se arrumam, ou para os afazeres domésticos, irem as compras, esse sim é o mais importante alimentar o capitalismo o consumismo, não é a toa em que o sábado também foi escolhido para que o comércio ficasse aberto até mais tarde.
Não podemos nos esquecer que sábado é o dia em que o rímel é usado, o blush é melhor passado, roupas novas saem do guarda-roupa, aumenta-se a velocidade dos carros, o som das buzinas, o copo de cerveja é mais brilhante.
Diria uma amiga passe bastante lápis preto no olho.
Não passe sombra escura, deixa o olhar caído.
Passe o delineador do cílio inferior contornando também o superior. Finalize o olho com varias camadas de rímel.
Sábado também é o dia tradicional de casamentos, esse contrato social, em que todo mundo é fadado a conhecer, experimentar, amar, odiar, se exilar nele, se libertar, etc.
Enfim o sábado cansa.